O G1 perguntou a 15 turistas de países como Finlândia, EUA, Alemanha, Argentina e Dinamarca o que mais os surpreendeu durante a viagem. Veja as respostas deles no texto a seguir.
Tuuka Tolvanen (Finlândia)
“Você pede um prato individual no restaurante, mas dá para três pessoas. As porções de comida são enormes, e eu adoro isso. Na Finlândia vem bem menos comida, e se você quiser ficar cheio, tem que pedir duas porções.”
Cori Snelson (EUA)
“Acho as filas dos supermercados muito lentas. Tudo o que eu quero comprar eu demoro uma eternidade esperando. Outra coisa: aqui não tem café para viagem em nenhum lugar. Sempre tem que sentar, pedir, esperar e tomar na lanchonete. Isso me deixa louca, mas por outro lado me obriga a sentar e relaxar por alguns minutos. O cigarro também me chamou a atenção. Todo mundo aqui fuma, em bares, do seu lado. Mas eu amo os brasileiros e poderia me acostumar com tudo isso.”
Fernando Olivares e Denis Martinez (Argentina)
“As mulheres aqui são muito vaidosas. Elas usam muita maquiagem, se penteiam muito, se produzem mesmo. E são divinas. Também nos chamou a atenção a mente aberta em relação à homossexualidade. Aqui vimos muito mais casais gays do que no nosso país. Além disso vocês comem muita coisa frita, muita farinha, muito lanchinho. As pessoas andam, comem um salgado, continuam caminhando, é diferente da Argentina.”
Michelle Gorry (Austrália)
“Lá a gente joga o papel higiênico no vaso sanitário, enquanto aqui vocês jogam no lixo. O café da manhã também é muito diferente. A gente não come tanto queijo e presunto, por exemplo. Também não consegui achar leite fresco nas lojas, só tem aqueles de embalagens longa vida.”
Federico Ledesma (Argentina)
“Achei curiosa a forma amorosa que os brasileiros têm de se expressar em público. Vi muitos casais se beijando e demonstrando muito amor, tudo na rua. Na Argentina é mais reservado, a gente não se expõe tanto em público.”
Katrine Jessen e Cecile Dam Nielsen (Dinamarca)
Tim Duchow e Xenia Sandek (Alemanha)
“Se você vai ao supermercado, fica 30 minutos no caixa, porque as atendentes ficam fazendo a unha, arrumando o cabelo. Na Alemanha tem que ser rápido. Acho que as pessoas aqui têm mais tempo e são mais relaxadas. Deve ser por causa do clima: o inverno de vocês é melhor que o nosso verão. Achamos o português um idioma difícil, porque é muito diferente o jeito que escreve e o jeito que se pronuncia. E ninguém fala inglês, o que dificulta, mas também torna a viagem divertida, porque tentamos nos comunicar com gestos.”
Tomas Ledesma (Argentina)
“Vim dirigindo e fiquei impressionado com a quantidade de caminhões. Na Argentina também tem, e eu achava que era muito, mas aqui tem muito mais. Também achei estranha a discrepância entre as velocidades permitidas nas estradas. Em um lugar você pode ir a 100 km/h, de repente muda para 60 km/h.”
Cristophe Draye (Bélgica)
“As calçadas são muito estreitas. Acredito que seja muito perigoso para o pedestre andar nas ruas. O governo tinha que melhorar isso. Outra coisa é que ninguém fala inglês, o que é um obstaculo para o turismo. É dificil se comunicar com brasileiros em restaurantes, táxis etc.”
Alina Lotschov (Suíça)
"OBrasil não é sempre bem organizado, você precisa esperar demais para tudo, mas fora isso eu adoro. A carne daqui é excelente. Tem muitas frutas diferentes das da Suíça, como maracujá, manga. O sol também é perfeito.”
Ali Schwarz (EUA)
“Comer arroz com feijão todo dia. Nunca tinha visto isso e acho tão bom! Adoro a comida brasileira. Como tapioca toda manhã, amo coxinha, guaraná. E o açaí é melhor aqui do que em qualquer lugar.”
Heli Katajamaki (Finlândia)
“O trânsito é muito imprevisível, nunca sabemos quanto tempo leva para ir de um lugar para o outro. Com isso fica difícil planejar os compromissos. E os mosquitos brasileiros parecem gostar muito do sangue finlandês. Saí na rua e em um minuto levei dez picadas na perna.”
Reportagem postada por G1.globo.com.